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Feira de Inovação e Robótica da UNIFAN destaca inclusão e criatividade em Feira de Santana

A UNIFAN realizou, no último sábado (25), mais uma edição da sua Feira de Inovação e Robótica (FIR), reunindo estudantes de diversos colégios, professores, pesquisadores e entusiastas da tecnologia em um único espaço de troca de ideias e experimentação. Com o tema “Do Local ao Global: Soluções que Cruzam Fronteiras e Conectam o Mundo”, o evento estimulou a criação de projetos que dialogam com desafios reais, incentivando o pensamento crítico, a criatividade e o protagonismo dos jovens.

Durante todo o dia, os visitantes puderam conhecer projetos desenvolvidos pelos estudantes, participar de oficinas práticas e interagir com experimentos que mostravam novas possibilidades para a educação e para a sociedade. A proposta foi ampliar horizontes e mostrar que a tecnologia pode ser uma ponte entre realidades, culturas e necessidades.

Um passo adiante na inclusão: intérprete de Libras durante toda a programação

Um dos destaques desta edição foi a presença de um intérprete de Libras atuando nas oficinas e atividades do evento. A iniciativa, reforça o compromisso da UNIFAN com a acessibilidade e a inclusão, garantindo que pessoas surdas pudessem acompanhar e participar das atividades com autonomia e equidade.

O Pró-reitor Acadêmico da UNIFAN, Gustavo Checcucci, ressaltou a importância dessa ação:

“Isso mostra a nossa responsabilidade social, de inclusão e de cuidado com todos. A FIR é um espaço para aprender, criar e compartilhar, e precisamos garantir que esse espaço seja realmente para todos.”

A importância dessa acessibilidade foi enfatizada por Hiran, que explicou como a presença do intérprete torna a experiência verdadeiramente inclusiva:

“É importante. Eu, como surdo, preciso entender o que está acontecendo no evento, e o intérprete me ajuda a acompanhar tudo. Assim, eu participo de verdade.”

Educação tecnológica e responsabilidade social de mãos dadas

A FIR reforçou o papel da UNIFAN como instituição que promove educação inovadora com sensibilidade social. Ao integrar tecnologia, criatividade e inclusão, o evento não apenas exibiu projetos, mas também discutiu o futuro da educação e da ciência de forma democrática.

Ao final, ficou evidente que inovar é mais do que criar máquinas ou programas: é pensar no humano. E essa edição da FIR mostrou, na prática, que é possível construir um futuro mais conectado, colaborativo e acessível para todos.